A Geometria de Um Mapa
Em qualquer ponto de uma circunferência que se desenhe com um compasso, se criarmos nova circunferência com o mesmo diâmetro que a primeira, surgem dois pontos que intersectam com a primeira. Se desses dois pontos, criarmos novas duas circunferências, e destes últimos dois que surgem, criarmos as duas últimas, surgem 6 "pétalas" dentro da primeira circunferência, perfeitamente iguais. O resultado foi que se conseguiram encontrar 6 eixos dentro da primeira circunferência sem recorrer a ângulos quadrados, ou rectas.
Para conseguirmos as 12 partes de uma circunferência, temos mesmo que utilizar os 45º, o quadrado, a recta, e encontrar o ponto na circunferência que faz 45º com o primeiro ponto que se utilizou para desenhar a segunda circunferência - e só assim conseguiremos obter os quadrantes dentro do círculo, e dividi-lo em 4 partes iguais, 8 partes iguais ou 12 partes iguais.
É esta a complexidade de um mapa, das 12 casas, dos 3 modos e dos 4 elementos. É esta a essência geométrica de um mapa e da astrologia de uma forma geral. Com um compasso e sem mais nenhuma ferramenta, só poderíamos dividir uma circunferência em 6 pontos distantes entre si em exactamente os mesmos graus. Com o auxílio de uma régua e um esquadro, já seria possível dividir a circunferência em múltiplos de 2. Daqui se devem fazer as reflexões necessários ao entendimento dos aspectos que se fazem dentro de um mapa, às relações que os signos têm uns com os outros, e entre os elementos e os modos de cada um.
Tendo em conta que nem o universo, nem o mundo nem a vida, nem nada neles incluídos, é uma linha recta ou uma circunferência, daí a importância da utilização das duas realidades geométricas ("a do círculo" e "a do quadrado"), para a melhor aproximação abstracta possível à realidade perceptível.
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