"O Mito" Atlântico
A Atlântida é a Possidónia, terra de Poseidon, Neptuno, o deus dos mares.
Para além do mito e da lenda, da literatura, da mitologia, do imaginário e do romance, a Atlântida e os Atlantes parecem estar mais perto da realidade do que se pensava antigamente. Tal como Cabo Verde, a Madeira e as Canárias são ilhas de origem vulcânica, também a Atlântida o seria e, ao contrário do que Platão nos conta, a ilha não estaria situada no Mediterrâneo, mas sim no oceano Atlântico. Estamos separados da Ilha por 3000 metros de água e o que nos resta são raros vestígios arqueológicos que comprovam a sua existência e muitos mitos milenares de tradição oral e não parece sensato descartar a lenda por ser lenda.
No fim do período quaternário, afirmam agora os geólogos, uma grande parte da zona coberta pelo oceano Atlântico ficou submersa tal como está hoje. Este «dilúvio» deu-se subitamente, não foi gradual, pelo que pereceram todos os seres humanos e animais que lá se encontravam. O Atlântico é uma área instável, constantemente à mercê da água e do fogo, dos vulcões submarinos.
Em "O Fim da Atlântida", de Otto Muck, estão descritas todas as descobertas e todas as explicações geológicas que reconhecem a existência da Ilha.